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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Habshi Halwa!!!

Imagem: http://bombayhalwa.com/royal/images/Spec_Habshi_halwa.jpg

Vocês devem estar se perguntando! Habshi Halwa??? Am??? O que é isso??? Calmaaaaaaa vou explicar!

Os conhecedores da culinária indiana consideram o habshi halwa como uma das maiores iguarias reservadas para a sobremesa no país. Os halwas são um gênero específico de doce: um tipo de pudim espesso, feito com leite caramelizado, açúcar, ghee (manteiga clarificada) e farinha de trigo. E, entre as diferentes variedades, o habshi halwa é considerado o shezhada (príncipe) herdeiro dos Halwas. Um doce que é digno de um rei.

Com base nas receitas das cozinhas reais do Moghuls, habshi halwa se mistura um vasto número de ingredientes, cada uma mais tentador, para criar uma confecção que fica repleta de sensações gustativas. As nozes, especialmente as amêndoas, castanhas de caju, ou pistaches, são sempre combinadas ao pudim, de consistência sedosa e parecida com a da polenta. Ás vezes, também se adicionam passas. Cardamomo, macis, noz-moscada e até açafrão podem ser incluídos para aprimorar o sabor.

Tradicionalmente, o halwa é servido com mais frequência nos meses de inverno, e menos no verão indiano.

Sabor: De textura sedosa, o habshi halwa é quase untuoso na boca, com camadas de doçuras e apenas um toque de especiarias. As nozes fervidas no halwa são o elemento levemente crocante. É um gosto que tem que ser uma experiência para ser acreditado. 

Fonte: 
* 1001 comidas para se provar antes de morrer / editora geral Frances Case; prefácio de Gregg Wallace. - Rio de Janeiro: Sextante, 2009.
http://www.ambalafoods.com




quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Festival de Cultura e Gastronomia de Tiradentes 2012

Já estava desde o anuncio deste ano do festival loucaaaaa pra poder ir, mas as possibilidades estavam quase nulas, assim que vejo no facebook o anúncio do Concurso Cultural do Supermercado Verdemar e da Nestlé...

 O desafio estava lançado, pra ganhar um fim de semana no festival com direito ao delicioso Festim Nova Geração eu precisa colocar a cabeçinha pra funcionar e responder a seguinte pergunta: O que você faria para ter a felicidade de participar do Festival de Tiradentes?

Aiaiai vamos por a criatividade pra agir, ta ai a oportunidade!

Olhei a data limite de envio de respostas e eu ainda tinha alguns dias pra pensar e elaborar algo bem legal!

Tcharammmmmmmm.... (fiz umas 3 frases pra chegar até a que mais gostei) Com uma ajuda aqui e outra ali eis que minha resposta fica pronta!

Para ter a felicidade de participar do Festival de Tiradentes, eu tomaria banho gelado no inverno, eu lamberia os trilhos do metrô, eu iria a pé de Tiradentes à Belô. Eu me lembraria da minha mãe: colocaria meu avental e faria a receita que ela sempre fazia e com um toque aqui e outro ali, colocaria todos os ingredientes que ela me ensinou: uma colher de carinho, uma pitada de dedicação e muito amor. Deste modo tudo e qualquer receita na vida dá certo. É por isso que eu ficaria muito feliz de ir ao Festival.

FILOSOFEI não foi não?? Mais sofri, porque eu queriaaa muitoooooo, mas muitoo ganhar este presente, e não achava que nada estava bom o suficiente para enviar, ficava pensando na pergunta e nela me parecia que teria de ter um pouco de loucura no meio pela parte do "o que você faria", mas sim é verdade para participar do festival não tenho medo de realizar algumas maluquices, mas ao mesmo tempo que demonstrei certa loucura eu quiz demonstrar amor, porque pra mim gastronomia é isso, muitoo amor e paixão, pois afinal não há o que me encante mais do que ela, sou daquelas apaixonadas pelo o que faço e ainda do que irei fazer, curiosa e estudiosa do assunto, sempre quero aprender e me aprimorar! Ta chega de blábláblá

Eis que então na terça feira antecedente do festival chego em casa cansada da aula e vejo no Facebook: Parabéns para a criativa Nathalia Daibert, vencedora do Concurso Cultural "Sua felicidade é a nossa". Ela e um acompanhante vão curtir o Festival de Tiradentes no próximo fim de semana, com direito a um festim.

Aaaaaaaaaaa YESSSSSS, eu não sabia se eu pulava, se eu cantava ou sei lá o que! O resto da semana foi meio corrido, tive que organizar a vida pra poder ir, arrumar o carrinho, arrumar as coisas, pegar os documentos no Verdemar e etc. Na quinta feira mal dormi, e na sexta ainda fui a aula antes de ir pra não perder matéria, sai da aula correndo e fuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii....

Genteeeeeeeee Tiradentes é a oitava maravilha do mundo né não??? E aquele festim? E as palestras?? Chef Alberto Landgraf e Chef Thiago e Felipe Castanho brilharammmmm! O prato do pirarucu defumado era simplesmente ESPETACULAR (eu acho que comeria uns 20 pratos daquele), fora que chiquérrima que sou tive a excelente cia do Sommelier Diego Arrebola em nossa mesa no Festim (sim nossa mesa, fiquei tão empolgada em escrever que esqueci de citar que Ewandro Castelan me fez cia no festival, aliás coitadinho fiz ele ir em todas as palestras e acordar mega cedo pra me acompanhar em tudo) a partir dai então meu amigo Diego me explicou sobre os vinhos, me ensinou como degustar corretamente, aiiiiii to tão fina agora!!!

Brigada meu bem, adorei te conhecer de verdade! Genteeee não queria voltar daquele Festim e do Festival nunca mais, mas tive que voltar não é??

So tenho agora que agradecer ao Verdemar e a Nestle pela oportunidade e mostrar à vocês um pouquinho do que vivi lá, fotenhassssss!!!!

Beijooooooo

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Já experimentou??? "Coquille-de-Saint-Jacques"


Imagem: http://www.acuisiner.com/images/recipes_from_inet/000000/20000/2000/700/70/5/coquilles-st-jacques-au-beaujolais.jpg

A primeira vez que experimentei essa maravilhosa iguaria, foi em uma aula com o Chef Luca Bahia de Mascarenhas, fizemos todos juntos (eu, ele e outros alunos)o jantar, e nossa entrada eram desses coquilles St. Jacques, nossa não tenho explicação para o sabor, é algo simplesmente maravilhoso, a primeira vista não tão apetitoso pois a aparência não me agradou muito, mas quando é levado a boca, é perfeito! Pena que como é uma iguaria relativamente cara (por volta de R$90,00 o quilo aqui em BH) eu so pude me desfrutar de duas míseras unidades, míseras sim porque eu teria comido umas 30 unidades daquelas!!! Mas só digo uma coisa, se você nunca provou, proveeeeeee e se delicie, ai sim vai entender o que estou dizendo!!!

A esplêndida coquille-de-saint-jacques (Pecten Maximus) é apanhada nas águas relativamente profundas do Atlântico leste da Noruega até o sul da Espanha e também perto dos Açores. Este marisco é coletado à mão por mergulhadores que escolher as maiores vieiras disponíveis para conseguir o melhor valor de mercado. Também é possível encontrar vieiras dragadas, que costumam ser muito baratas porque são de tamanho variável e podem conter areia e cascalho por causa do processo de dragagem.
Passada na frigideira para ficar tostoda por fora, mas praticamente crua por dentro, a coquille-de-saint-jacques é um marisco extremamente saboroso e literalmente derrete na boca.

Popular tanto na cozinha clássica quanto na comtemporânea, entre as receitas de dar água na boca estão as divinas coquilles St. Jacques a la Parisienne e vieiras torradas em beurre blanc de açafrão. (Seafood Training School)

Sabor: Adocicada, suculenta e deliciosa, o sabor intenso da carne adquire um gosto de nozes quando tostada na manteiga. Para preservar a textura delicada, não se deve deixar passar do ponto.


Fonte:
* 1001 comidas para se provar antes de morrer/ editora geral Frances Case; prefácio de Gregg Wallace. - Rio de Janeiro: Sextante, 2009.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Camarão na Moranga



Ingredientes:

01 moranga média
300 gramas de requeijão cremoso
03 colh. sopa de azeite extra virgem
06 dentes de alho (triturados)
01 unidade de cebola (repicada)
1 1/2kq de Camarão (limpos)
suco de 01 limão
02 unidades de tomate (s/semente, picadinhos)
Coentro e salsinha a gosto (picados)
100mL de leite
200mL de creme de leite
50mL de vinho branco seco

Modo de preparo:

1- Faça uma abertura cuidadosamente na moranga e retire a tampa, retire toda a semente, e a cozinhe em fogo alto (aproximadamente 20 min.). Reserve.

2- Em uma panela adicione um pouco da polpa da moranga e misture com leite ate reduzir. Tempere com sal e pimenta. Reserve.

3- Em outra panela doure a cebola e posteriormente o alho no azeite, acrescente o vinho, assim que reduzir acrescente os tomates adicione o camarão já temperado com limão e salpique o sal, adicione o creme de leite (fogo baixo), por fim adicione salsinha e coentro, e misture ao purê de moranga.

4- Passe o requeijão por toda a moranga, recheie com o creme de camarão, tampe, embrulhe com papel alumínio e leve ao forno pré aquecido a 180ºC por volta de 15 minutos. Sirva quente

Por: Nath Daibert

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Hummmmmmmmm Confit!



Esta comida é aparentemente um PECADO: carne cozida cuidadosa e lentamente em sua gordura até derreter e depois armazenada na própria gordura, que age como um conservante. Na verdade, o preparo surgiu a partir de uma função prática: proteger a carne do próximo inverno. Enfim a palavra "confit" é um termo francês para denotar preservação, e o método é uma forma antiga de conservar comida, associado principalmente à região sudoeste da França. O processo amacia a carne (normalmente ganso, pato ou porco), que é conservada por vários meses em latas ou potes esterilizados.

A carne de ganso, em especial, é ótima para confit. Gansos de crescimento lento, especialmente os usados para foie gras, têm grande quantidade de gordura, não apenas sob a pele, mas também dentro da carcaça, ao redor dos órgãos vitais.
Outros confits deliciosos e salgados são feitos com animais de caça, coelho, peru e miúdos que variam de moelas a línguas.
Outras carnes que hoje grandes chefs estão criando versões são carnes mais gordurosas e menos tradicionais como o cordeiro e rabo de boi.

Sabor: O sabor e a textura do confit dependem da sua finalidade. Em um cozido, a carne pode soltar do osso. Assado, o confit deve ter a pele crocante e a carne oleosa e derretendo.

Fonte:
* 1001 comidas para se provar antes de morrer/ editora geral Frances Case; prefácio de Gregg Wallace. - Rio de Janeiro: Sextante, 2009.
* Chef Profissional / Instituto Americano de Culinária ; tradução Renata Lucia Bottini. - São Paulo: Senac Editoras, 2009.

domingo, 19 de junho de 2011

Alho Negro "A trufa dos alhos"


Adocicado, macio, sabor levemente defumado e frutado.

Estes são alguns dos atributos que podem ser dado ao alho negro, ingrediente que vem ganhando a simpatia de Chefs e Gourmets.

O alho negro é o nosso alho conhecido, que passa por um cuidadoso processo de fermentação em estufas, modificando sua cor e seu sabor. A casca fica dourada e a polpa negra, dando a impressão que está podre.

A origem é muito contraditória. Japão e Coréia disputam sua paternidade. Na Coreia, foi introduzido como suplemento na dieta por conter alto teor de antioxidantes, substâncias benéficas à saúde. Na internet, há referências sobre um pesquisador japonês que teria “inventado” o tal alho em 2005.

E foi justamente no Japão que o famoso chef espanhol Ferran Adrià o teria provado pela primeira vez, em 2007. De concreto mesmo, somente há a certeza de que o ingrediente é novo tanto para os orientais quanto para os ocidentais e que só agora, atraindo os olhares do mundo, escreve seu primeiro capítulo. ( Revista Globo Rural)

Fonte: http://www.obagastronomia.com.br/alho-negro/

Você conhece a Muscadínia?


Quando os navegadores europeus exploraram as costas da Carolina do Norte, notaram que ali cresciam muitas uvas. Em 1584, Walter Raleigh observou que "em todo o mundo, abundância semelhante não é encontrada". As muscadínias nativas, porém, são uvas muito diferentes das européias. A Vitis rotundifolia é maior e mais resistente, com uma pele mais grossa. Adora calor e umidade e não costuma se dar bem com o frio. Era parte da dieta dos indígenas norte-americanos que, segundo alguns, eeeretiravam os frutos da videira com um graveto, em vez de colhê-los. Tem um sabor almiscarado e intenso e se presta a ser comida na mão. Também conhecidas como scuppernong, essas uvas foram usadas para a fabricação de vinho desde o século XVI, embora o resultado em geral seja doce e sem graça.

Cozinheiros domésticos costumam transformar a fruta púrpura, bronze ou ouro pálido em molhos, geléias e conservas, mas os chefs as empregam em sopas, condimentos e guarnições para carnes, aves e peixe. Algumas variedades de muscadínia ganharam o apelido de "southern fox" (raposa do sul) e produtos comerciais costumam ser levados para casa como lembrancinhas por visitantes do Sul dos Estados Unidos.


Sabor: A polpa da muscadínia tem um paladar mais parecido com o vinho do que outras uvas. É suculenta, doce e intensa. A pele escura é ácida. Quando comida na mão, espreme-se a carne para fora da casca.

Fonte: 1001 comidas para se provar antes de morrer/ editora geral Frances Case; prefácio de Gregg Wallace. - Rio de Janeiro: Sextante, 2009.